Tinnitus

Tinnitus

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Novos conhecimentos em Tinnitus

O zumbido, a percepção fantasma do som, é fisiologicamente caracterizado por um aumento da atividade neural espontânea no sistema auditivo central. No entanto, como o zumbido é frequentemente associado à deficiência auditiva, não está claro como uma diminuição da movimentação aferente (redução da estimulação cerebral proveniente do ouvido) pode resultar em hiperatividade central. Em estudos com animais, discutimos evidências de que o zumbido se origina no núcleo coclear e hipotetizamos mecanismos pelos quais a hiperatividade pode se desenvolver no núcleo coclear após danos nos nervos auditivos periféricos.
Como esse processo é provavelmente mediado pela plasticidade da integração auditivo-somatossensorial no núcleo coclear?
O circuito, em circunstâncias normais, mantém um equilíbrio de atividades auditivas e somatossensoriais.
A perda de insumos auditivos altera o equilíbrio da integração somatossensorial auditiva de uma maneria dependente do tempo da falta do estímulo, o que impulsiona o circuito em direção à hiperatividade.

Compreender os mecanismos subjacentes à geração do zumbido é essencial para sua prevenção e tratamento.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Zumbido tem cura?

Condição que afeta milhões de pessoas no mundo, o zumbido no ouvido, vem levando muitos a recorrerem à tratamentos não convencionais.
Recebo no consultório pacientes com esta condição, tentando medicamentos e práticas não médicas. Alerto que existe sim tratamento específico. Alerto que temos aqui muitos casos de cura (link no fim do texto)
Realizo a análise de cada caso, determino o tom do zumbido, para depois iniciar um ou mais tratamentos específicos. Todos baseados em evidências científicas.
Alerto para isso. Procurem um especialista.

Dr Alexandre Cercal


Nova forma de tratar a Enxaqueca

Aquela substância, conhecida por amenizar rugas e marcas de expressão, pode ser utilizada para tratar a enxaqueca crônica.

A enxaqueca é uma das dores de cabeça mais comuns e recorrentes no mundo. Acomete mais de 10% da população mundial e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a 19ª doença no ranking de patologias incapacitantes. Informação importante a se ter conhecimento sobre o assunto, é que a enxaqueca, ou migrânea, é uma dor que acontece na forma de crises que duram de quatro a 72 horas e que podem se repetir algumas vezes no mês. Porém, quando a dor passa a ser mais frequente, o diagnóstico deve ser modificado para Migrânea Crônica e o tratamento segue uma orientação diferente.

Na prática, os especialistas consideram como enxaqueca crônica qualquer cefaléia crônica diária, ou seja, com mais de 15 dias de dor nos últimos três meses, tendo ou não história de abuso de medicamentos e que tenham atualmente ou no passado episódios típicos de enxaqueca.

É constatado que cerca de 2% da população brasileira sofre com essa forma de enxaqueca crônica, e são nesses casos que, desde julho de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a aplicação desta substância, como forma de exterminar a forte dor de cabeça. Para esses pacientes, o tratamento deve ser bem discutido e os recursos terapêuticos utilizados os mais avançados.

Adepto da técnica da aplicação deste relaxante intramuscular para tratamento de enxaqueca, o Dr. Alexandre E. S. Cercal, otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, explica que a substância, aplicada com uma ampola em várias partes da cabeça e pescoço por um médico especialista, pode substituir ou reduzir o medicamento preventivo da enxaqueca. “Este é um avanço da medicina rumo ao manejo adequado de uma condição que acomete uma parcela significativa da população mundial, causando acentuada piora da qualidade de vida,“ comenta Cercal.

Segundo o doutor, essa nova função médica do medicamento promete relaxar os músculos e aliviar a pressão e as fortes dores sentidas pelos pacientes. Ele ainda lembra que desde o começo do tratamento o paciente deve conversar com o médico sobre as suas expectativas e prestar atenção nas contra-indicações e possíveis efeitos adversos. “A substância não deve ser utilizada para outros tipos de dores de cabeça que não a migrânea crônica, pois ainda não existem estudos que comprovem sua eficácia e segurança” alerta o médico de Curitiba – PR.

O especialista esteve no programa do Gugu, no domingo, 24 de março, para explicar e esclarecer maiores dúvidas sobre o assunto. Confira: http://r7.com/tiP4

quinta-feira, 14 de março de 2019

Novas Tendências no Tratamento do Zumbido Somatossensorial

O zumbido somatossensorial  é causado por disfunções músculo-esqueléticas, dentre as quais a síndrome dolorosa miofascial é uma das mais comuns, em paciente com audiometria e exames auditivos normais. A síndrome dolorosa miofascial é caracterizada pela presença de dor regionalizada e pontos gatilho miofasciais, que são nódulos hipersensíveis localizados em uma banda muscular tensa palpável e que produzem dor local e referida à distância (Travell e Simons, 1998).
Observamos forte relação entre zumbido e pontos gatilho miofasciais (Rocha e Sanchez 2007, 2008, 2012). A chance é quase cinco vezes maior de um indivíduo com zumbido apresentar pontos gatilho miofasciais
A palpação acarreta alta prevalência de modulação da intensidade ou do tipo de som do zumbido. Observamos que os músculos mais relacionados à modulação seriam aqueles localizados próximos à região da cabeça.
Os pacientes com zumbido têm chance quase três vezes maior de apresentar queixas de dor. A melhora do zumbido tem relação direta com a melhora do quadro doloroso (Rocha e Sanchez 2012).
Também nos casos de bruxismo, existe uma relação direta, onde quem apresenta dor orofacial têm maior chances de apresentar zumbido (Camparis et al., 2005).
A associação entre a via auditiva e somatossensorial se dá a partir de conexões subcorticais, no núcleo coclear dorsal do tronco encefálico. É neste ponto chave que se encontram os neurônios multitarefas que captam sinais tanto da via auditiva como da via somatossensorial. Encontramos a razão pela qual o bruxismo modularia ou produziria o zumbido.  (Koehler et al., 2013).
Objetivando desativar os pontos gatilho miofasciais relacionados ao zumbido, existem hoje vários tratamento baseados em evidência científica. 
Temos a miofasciaterapia (Rocha, 2012), técnica de terapia manual que consiste em aplicar pressão digital nos pontos gatilho miofasciais, seguido de manobra miofascial que é semelhante a um alongamento. 
Existem também  o uso do TENS (estimulação elétrica transcutânea) próximo à região da orelha (Herraiz, 2007), terapia por fotobiomodulação (Okhovat A, 2011),. a terapia manual do Atlas (Kaute, 1998), osteopatia/quiropraxia (Kessinger, 2000) e auriculoterapia (Okada, 2006). Outras técnicas específicas para a região temporomandibular também são reconhecidas em vários artigos publicados. 
No nosso consultório selecionamos após várias pesquisas e realizamos a estimulação elétrica cérvico-mandibular por TENS e a terapia por fotobiomodulação (low level laser therapy), além de toda a avaliação otorrinolaringológica, para um tratamento global do zumbido.