Tinnitus

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Problema que atinge 9,7 milhões de brasileiros, a perda auditiva precisa de cuidados especiais

Separada pelo grau de audição, ela pode ser leve, moderada, severa ou profunda.

Deficiência auditiva é o nome dado para indicar a perda de audição ou a diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode resultar em uma falha na audição e eles podem ser classificados de acordo com a sua intensidade e motivo. “Entre as várias deficiências auditivas existentes, elas podem ser classificadas, além da sua gravidade - leve, moderada, severa ou profunda -, também pela sua causa, que pode ser condutiva, mista ou neurossensorial”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba.  

Seja qual for a deficiência em questão, o ideal, desde o seu aparecimento, é procurar um médico especialista, que poderá indicar o melhor tratamento em cada caso – depois de descobrir, por meio de exames detalhados, qual a causa e qual o grau de deficiência do paciente. 


Porém, seja qual for a perda auditiva, a tecnologia na área da medicina está cada vez mais avançada nessa área e pode ser facilmente resolvida com aparelhos auditivos para a amplificação dos sons conforme a necessidade do paciente. “Na surdez profunda, os aparelhos podem ajudar em até 80% dos casos. Nos demais, é indicado o implante coclear, desde que o paciente atenda os requisitos psicológicos, clínicos e audiológicos. ‘Medimos’ esses requisitos por meio de consultas e exames, para que não haja erro no diagnóstico e para que o paciente volte ou passe a ter uma vida normal, com a audição em dia”, explica o Dr. Cercal.


São várias as causas que levam à deficiência auditiva. O acúmulo de cera no canal auditivo externo e as otites, por exemplo, podem ser um dos fatores de uma perda auditiva condutiva – caracterizada por ser um problema localizado no ouvido externo e/ou médio. Essa falha é temporária e em muitos casos é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelhos auditivos, apenas cuidados médicos -. No caso da deficiência neurossensorial - caracterizada por ser uma lesão no ouvido interno, não há problemas na condução do som, mas uma diminuição na capacidade de perceber os sons que passam pelo ouvido externo e médio e transformá-los em estímulos elétricos.


Ela faz com que as pessoas escutem menos e tenham maior dificuldade de compreender as diferenças entre os sons. - Há vários fatores que a causam, como a exposição a ruídos intensos, o envelhecimento e a surdez congênita. Algumas doenças, como a varíola, toxoplasmose ou rubéola e certos medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez, podem causar uma diminuição auditiva no bebê. 

Apesar de serem muitos – e causados por agentes diferentes em cada caso, - há várias formas de se evitar os problemas auditivos. “Existem cuidados especiais para as mulheres. Elas devem sempre tomar a vacina contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas contra a doença”, alerta Cercal. Ele lembra que, se as gestantes tiverem algum contato com a rubéola nos primeiros três meses de gravidez, o bebê pode nascer com problemas de audição. “Infecções nos ouvidos devem ser vistas com cuidado. Procurar a ajuda de um especialista em Otorrinolaringologia e em Audiologia o quanto antes é sempre o mais indicado. Os especialistas irão realizar testes auditivos e outros exames médicos para localizar a deficiência e então tratá-la da melhor maneira”, conclui Cercal.

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